quinta-feira, agosto 30, 2007

No BaiRRo do Amor...

Jorge Palma - Voo Nocturno

"Depois de uma escala a «Norte» em 2004, Jorge Palma volta a aterrar com este Voo Nocturno cheio de canções originais e com a sua marca inconfundível. A marca de um magnífico escritor e compositor de canções, que une gerações à volta da mesma emoção traduzida em música, e que se renova junto de um público mais jovem.
Voo Nocturno, será apresentado dia 21 de Setembro no Centro Cultural Olga Cadaval, num espectáculo onde os clássicos conhecem os novos originais. Acompanhado pela sua banda «Os Demitidos» este será um espectáculo único que contará com momentos singulares de Jorge Palma." (Aqui)

O que eu gosto deste Senhor, que canta que no Bairro do Amor, o tempo morre devagar...

No bairro do amor a vida é um carrossel
Onde há sempre lugar para mais alguém
O bairro do amor foi feito a lápis de cor
Por gente que sofreu por não ter ninguém

No bairro do amor o tempo morre devagar
Num cachimbo a rodar de mão em mão
No bairro do amor há quem pergunte a sorrir:
Será que ainda cá estamos no fim do verão?

Eh, pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu me compreendes bem.

No bairro do amor a vida corre sempre igual
De café em café, de bar em bar
No bairro do amor o sol parece maior
E há ondas de ternura em cada olhar.

O bairro do amor é uma zona marginal
Onde não há prisões nem hospitais
No bairro do amor cada um tem de tratar
Das suas nódoas negras sentimentais

Eh, pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu me compreendes bem.




2 comentários:

Olá!! disse...

Eu quero viajar nesse carrocel, bem agarrada no pescoço de uma girafa, rodar e rodar e sentir e sonhar....
Beijos para os dois

Anónimo disse...

A vida gira, gira, agarrada ao nosso pescoço. E a tontura dos dias, empoleirada no alto das girafas, parece não terminar. E o teu, o vosso sorriso aqui, contagiam o meu. E deixo-me ficar. Ah ... é bom sorrir um pouco !